Ter um filho exigiu de mim muitas decisões, que por sua vez, exigiram de mim uma coragem que eu não sabia ter.
A primeira decisão foi ser mãe e não parideira, como muitas mulheres o são hoje. Ao me sentir grávida, antes mesmo da certeza, eu decidi, que seria mãe, que educaria e criaria uma pessoa de bem, e não simplesmente despejar uma criança no mundo e ficar enchendo o saco do governo ou da minha família, querendo que eles cumprissem com o meu papel.
A primeira decisão foi ser mãe e não parideira, como muitas mulheres o são hoje. Ao me sentir grávida, antes mesmo da certeza, eu decidi, que seria mãe, que educaria e criaria uma pessoa de bem, e não simplesmente despejar uma criança no mundo e ficar enchendo o saco do governo ou da minha família, querendo que eles cumprissem com o meu papel.
Depois decidi abandonar o caminho que havia escolhido para mim; não era porque eu gostava de viver viajando de uma cidade para a outra, com a mochila nas costas, que eu teria o direito de obrigar uma criança a fazer o mesmo.
Decidi, também ser mãe solteira, apesar de viver com o pai de meu filho há mais de dois anos, eu não podia obrigar uma criança que não tem como se defender, a conviver com uma pessoa dada a rompantes de violência gratuita. Essa decisão foi a mais difícil de todas e está lá, registrada no Fórum Melo Vianna, pois tive que explicar com todas as letras o porque de meu filho não ter o nome do pai.
Outra decisão foi não fazer ultrassom; queria amar meu filho por amá-lo, não queria associar isso a ser menino ou menina.
O parto normal foi outra decisão que exigiu coragem, precisava viver aquele momento em toda a sua intensidade. Não vi meu filho nascer, a dor foi tanta, que desmaiei durante o parto, mas quando recobrei os sentidos e vi aquele menino lindo, cabeludo, de olhos arregalados, sendo limpo pela enfermeira, tudo se tornou muito pequeno diante de tanto amor...
Dia 14 agora, meu filho completa 12 anos, e posso dizer que ele salvou minha vida e que tudo, tudo valeu e tem valido a pena
Petrus, mamãe te ama
Decidi, também ser mãe solteira, apesar de viver com o pai de meu filho há mais de dois anos, eu não podia obrigar uma criança que não tem como se defender, a conviver com uma pessoa dada a rompantes de violência gratuita. Essa decisão foi a mais difícil de todas e está lá, registrada no Fórum Melo Vianna, pois tive que explicar com todas as letras o porque de meu filho não ter o nome do pai.
Outra decisão foi não fazer ultrassom; queria amar meu filho por amá-lo, não queria associar isso a ser menino ou menina.
O parto normal foi outra decisão que exigiu coragem, precisava viver aquele momento em toda a sua intensidade. Não vi meu filho nascer, a dor foi tanta, que desmaiei durante o parto, mas quando recobrei os sentidos e vi aquele menino lindo, cabeludo, de olhos arregalados, sendo limpo pela enfermeira, tudo se tornou muito pequeno diante de tanto amor...
Dia 14 agora, meu filho completa 12 anos, e posso dizer que ele salvou minha vida e que tudo, tudo valeu e tem valido a pena
Petrus, mamãe te ama
1 Comentários
Parabéns pelo seu dia! ^^
ResponderExcluirE nossa, não tinha idéia de o quão guerreira você era...
Parabéns! :)