Grammy e a glória de Plant



O ano de 2008 foi marcado no cenário do rock por intermináveis discussões sobre a negativa de Robert Plant a voltar a se apresentar com o Led Zeppelin. De forma resumida, ele não acreditava no Led sem Boham e por isso sua recusa e sua determinação em relação ao álbum lançado com Alison Krauss, com quem saiu placidamente em turnê do álbum "Raising Sand".
E o Grammy ontem, de maneira surpreendente deu a razão a Plant, que junto com Alison, arrebanhou cinco Grammys; álbum do ano, gravação do ano ("Please read the letter"), melhor colaboração pop com vocais ("Rich woman"), melhor colaboração country com vocais ("Killing the blues") e melhor álbum de folk contemporâneo ("Raising sand"). E deixou os grandes favoritos para trás; Coldplay que era um deles, ficou com apenas 3 categorias, canção do ano, melhor performance pop em dupla ou grupo com vocais, e melhor álbum de rock com "Viva la vida or death and all his friends".
Fiquei imensamente feliz por Plant, de quem sou fã incondicional desde meus 7 anos de idade, e nisso, já se vão 23 anos; sua voz me leva por viagens intermináveis, absolutas, me desprende do mundo.
Com um tom grave em "Please read the letter", ele se consagrou como artista e não como lenda viva do rock, ou dinossauro do rock, como muitos de seus contemporâneos que sobreviveram ao sucesso ao álcool e as drogas; Plant é um artista atual e premiado por um trabalho atual.
Que bom que você estava certo Plant, que bom.


Please read the letter



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