Antes que um de nós morra



E a queda de braço continua. Quem acompanha o Blog, lembra que no dia 29 de março comentei aqui sobre o caos que se instala diante das duas entradas da Uniube Campus Aeroporto nos horários de entrada e saída. Na época, eu estava indignada por vários motivos; por uma aluna ter sido atropelada na semana anterior, por ver uma para-atleta olímpica ser empurrada pela filha pré adolescente entre os carros para chegar ao ponto de ônibus na Afrânio de Azevedo enquanto vários guardas municipais batiam papo de costas para a avenida, ou seja, ignorando a nossa dificuldade em atravessar a avenida... É um inferno diário que a gente passa mas que poderia ser evitado se houvesse boa vontade para isso.



No último sábado vejo no Jornal da Manhã, uma manchete anunciando uma manifestação organizada pelos alunos do Direito para o próximo dia 27, às 17:30 em frente aos abrigos de ônibus da Uniube. Só que na manchete, o que mais me chamou a atenção, foi a cara lisa do secretário Karim em afirmar que o problema não é da prefeitura, que já fizeram o que tinham que fazer (lembrando: das propostas de mudanças que a prefeitura fez, a única concretizada foi o recuo do ponto de ônibus, que não nos ajudou em absolutamente nada), que quem gera o problema é quem tem que resolvê-lo e que a Uniube tem se furtado a sua responsabilidade.

Isso pode ser resposta para gente que ignora o problema senhor secretário, não pra mim, que sei que há projetos de reorganização do trânsito naquele local há anos na SEPLAN, que conheço a índole e o carácter da professora Carmem Maluf, diretora do Curso de Arquitetura da Uniube e que afirma em matéria vinculada pela Band Triângulo, que a universidade em conjunto com o próprio poder público apresentou propostas de alteração em 2009 para adequações no trânsito. O vídeo está no post que linkado acima e a fala da professora Carmem começa no minuto 1:15.

Enfim, a universidade fez a sua parte. Falta o poder público cumprir com a sua, por que ao contrário do que o secretário Karim Abud diz, o problema é da Prefeitura sim, tanto dela quanto da universidade, quanto nosso, sociedade civil.

E dia 27 estaremos lá na Nenê Sabino cumprindo com a nossa parte enquanto sociedade.

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