Em 25 de agosto, enviei um comentário à colunista Lídia Prata do Jornal da Manhã, sobre nota publicada por ela naquela data, relatando as dificuldades enfrentadas pelos alunos da Universidade de Uberaba, para atravessar a avenida Nenê Sabino nos horários de entrada e saída das aulas. O comentário que fiz foi utilizado por uma coluna que não está mais disponível no site do jornal e pela própria Lídia Prata em edições dos dias seguintes
A prefeitura, representada pelo secretário de obras, Karim Abud procurou dar uma resposta à comunidade acadêmica, referindo haver um projeto de reengenharia de trânsito no local, buscando solucionar o problema. O prazo dado na época, pelo secretário, foi de 40 dias.
Bom, o tempo passou, um semáforo foi instalado um tanto quanto distante da Uniube atendendo outras necessidades de trânsito e o mais perto de uma solução a que se chegou foi uma audiência pública realizada no dia 17/12/2010 que contou com vereadores, o Secretário de Planejamento e representantes da Universidade de Uberaba entre outros. De tudo o que foi colocado na audiência, até aqui apenas o recuo do ponto de ônibus foi feito.
E continuamos entrando na frente dos carros, ontem uma moto ao invés de passar em linha reta enquanto eu tentava atravessar, desviou e passou pelas minhas costas, enquanto um carro passava a minha frente. Todo dia é essa aventura, torcer para os motoristas terem um pouco de boa vontade e desacelerar (ou parar) o carro para que a gente passe, alguns fazem isso, outros, aceleram.
Segundo uma aluna do direito, foi passado ontem em sala de aula, um abaixo assinado sobre a situação caótica das entradas da Uniube, visto ter ocorrido um acidente na semana passada. Talvez esse acidente, justifique a presença de Guardas Municipais à entrada (bloco P) da Uniube ontem. Acontece, que os guardas estavam atrás da viatura, num círculo conversando despreocupadamente, enquanto nós alunos, atravessávamos a avenida sem segurança alguma. E para completar o dantesco da cena, uma cadeirante, empurrada pela filha de 11, 12 anos também teve que entrar na frente dos carros para atravessar a avenida e chegar à Afrânio de Azevedo.
Tá certo, instalar semáforos ali, demanda orçamento, licitação, reengenharia de trânsito e isso realmente é demorado. Mas assim como no ano passado, quando reclamei da presença da polícia militar que apenas contemplava a nossa dificuldade de atravessar a rua, a guarda municipal ali presente também não fez absolutamente nada para nos auxiliar. Será que seria pedir muito pra que, já que estão lá, coordenarem o trânsito para a travessia dos alunos? Será tão difícil exercer essa ação por 10, no máximo 20 minutos?
Abaixo uma matéria feita no ano passado pela TV Bandeirantes sobre a situação do trânsito em horários de pico na entrada e saída da Universidade de Uberaba:
Eu sei que eu sou estressadinha, que reclamo de tudo, mas eu não consigo me conformar com isso, não mesmo... Vi que o prefeito havia tuitado hoje pela manhã e logo despejei meu mimimi sobre ele, que até me respondeu educadamente
Enquanto isso a gente espera.
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