E eu continuo com a minha humilde tentativa de divulgar esse filme, estou contando as horas para chegar sexta feira e me emocionar com a história desse médico incrível.
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Bezerra de Menezes, o filme
Lúcio Mauro e Caio Blat em première de 'Bezerra de Menezes' no Rio
Carlos Vereza, Nanda Costa e outros integrantes do elenco fazem a pré-estréia do filme, que teve eventos misteriosos na produção
Nanda Costa posa diante do cartaz do filme
A pré-estréia de "Bezerra de Menezes, O Diário de um Espírito" reuniu Carlos Vereza, Ana Rosa, Caio Blat, Lúcio Mauro e Nanda Costa, todos atores do filme, nesta segunda, 25, no cinema Odeon, no Centro do Rio de Janeiro. Coincidência, ou não, todos são espiritualistas. Além do elenco principal, o evento teve presença de público espírita, que pagou a entrada com um quilo de alimento não perecível, além de convidados da Rádio Espírita do Rio de Janeiro — que, sem pudores, disputavam uma chance de tirar fotos com os astros.
O veterano Carlos Vereza, o protagonista, relatou seu contato com o mestre: "Quando conheci a história do Bezerra de Menezes, procurei não ler nenhum livro sobre ele. Só vi um retrato e observei uma enorme compaixão em seus olhos. O meu mote foi a compaixão. Ele tinha um amor ao próximo tão grande... E morreu na miséria, atendia às pessoas de graça. Foi um filme feito com muito amor e também muito profissionalismo técnico. Não estávamos preocupados em gravar pirotecnia de câmeras ou gruas: o importante era registrar a bondade do Bezerra".
Elenco conta histórias de mistério no set. A partir da esq., Lúcio Mauro, Ana Rosa, Carlos Vereza, Caio Blat e a mulher, Maria Ribeiro (que não está no filme)
Mas não foi só a bondade e a compaixão do doutor Bezerra (como é chamado pelos entendidos), médico e político espírita do início do século XX, que foi presenciada nos sets de filmagem. Fenômenos inexplicáveis também aconteceram. Milagres? "Mostramos o primeiro copião para Divaldo Franco, um espírita sério, respeitado, e ele viu o espírito do Dr. Bezerra do meu lado no filme", disse Carlos Vereza.
Mistérios no set
Segundo o diretor Glauber Filho — que apesar de cineasta, não tem ligação com a família de Glauber Rocha —, dois fatos se passaram. "Um dia, tínhamos só 40 minutos para gravar. Chovia, parou de chover, gravamos e assim que encaixotamos novamente o equipamento voltou a chover". Glauber também conta que uma pessoa da equipe, que preferiu não ser identificada, tinha que fazer uma operação e depois da filmagem se curou.
Mas Caio Blat não viu fenômeno algum. "Gravei só um dia, não deu para ver", justificou. Caio foi com sua mulher, Maria Ribeiro, e partiu antes do longa de 77 minutos acabar. Mesmo assim, ele recomenda o filme. "É um projeto muito bonito, sobre caridade, que pode tocar muita gente. Não sou espírita mas acredito em kardecismo e admiro a obra de Allan Kardec. Mas espero que muita gente seja tocada pelo espiritismo através do filme".
Outro que também não viu fenômenos foi Lúcio Mauro. Mas, tocado pela proposta do empreedimento, foi um dos atores — assim como Caio — que tiveram "participação afetiva" — nas palavras do produtor Luis Eduardo Girão —, ou seja, não receberam cachê por acreditar no projeto. "Ele foi o Allan Kardec brasileiro", opinou Lúcio.
"Tudo fluiu bem, não houve dificuldades para nada, existia uma energia boa que conduziu o filme", descreveu o produtor. Bezerra de Menezes faz aniversário no dia 29 de agosto — data que também marca o lançamento do filme, na próxima sexta-feira. Como diz o produtor, Luis Antônio Girão, coincidências não existem.
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